Vem chegando, vem chegando! Bem vindo ao Cabaret Extraordinaire! Feito com toda a humildade de um político turco, banhado no vermelho do sangue de pseudo-intelectuais franceses - tudo para obter seu nome chique. Um espetáculo extraordinário apresentando a você mulheres das mais exóticas de todos os tempos e gêneros! Veja a mulher de quatro braços! Pode ela mesmo masturbar quatro homens com total precisão? Veja a sereia! Com a parte peixe ou a parte humana você quer fazer sexo? Veja a mulher barbada! Lembrando o seu pai lenhador ao mesmo tempo que lhe dá prazer! Veja a Deborah Secco! Robô ou humano, pele ou plástico, qual será a verdade? Hoje trazendo a você um espetáculo especial com Norma-Lúcia, a mulher do século 23!
Norma-Lúcia, cintilante com seus duzentos quilos, uma massa entre as massas, vinda de um tempo que toda humanidade esqueceu qualquer comida que não seja um hambúrguer, batatas fritas e refrigerante, queimou todo o brócolis e todo o prazer sexual é derivado de uma classe escrava de andróides. Desde pequena, filha de um tubo de ensaio, ao assistir um clássico da pré-história sobre strippers e zumbies, sonhava ela em girar por um poste de forma sedutora. Sonhava em excitar todos os homens ao seu redor, sem a necessidade do uso de uma pinça para estimular seus impotentes pênis. Porém não foi uma trajetória fácil, aos quinze anos teve de se inscrever numa escola para andantes. E depois de oito anos de muito esforço conseguiu abandonar de vez a sua plataforma flutuante e usar suas pernas para se locomover. Disso para girar com seus braços ondulantes ao redor de um poste de dança, foi só mais um passo. Mas como dividir sua arte com o mundo? Como apresentar seu espetáculo num mundo em que todos podem se entreter com andróides sexuais dentro de suas próprias casas. Tentou primeiro fazer uma apresentação holográfica, mas só houveram 4 visitas ao seu portal. Já estava para desistir, quando foi encontrada por Ramirez, que viraria primeiro seu produtor, depois seu esposo, depois um implante em sua coluna. Ramirez, homem peludo, bigodudo, em sua plataforma a gritar. Primeiro compraram anúncios em redes de sonhos, o que levou a vários assinantes acordarem pela manhã com uma sensação de vomito. Depois tentaram uma saída mais drástica, por um mês cortaram as câmeras da casa de Norma-Lúcia. Ó, a tensão, como assim uma casa com uma vida privada, que não poderia ser assistida por um canal holográfico a cabo. Em duas semanas, ela era uma sensação, todos estavam ligados no seu holograma desligado, esperando o que poderia acontecer. Será que as câmeras haviam sido destruídas? O que ela pode estar fazendo? Será horrendo? Apostas e mais apostas se seguiram sobre o momento em que as câmeras seriam religadas e o que revelariam. Nenhuma vida privada era mais excitante que a dela, naquele perpétuo escuro de imagens. O mês se completou e todos os espectadores estavam malucos em antecipação. Foi aí que as câmeras foram religadas. Primeiro, só uma fumaça púrpura se apresentou, depois veio um som de chacoalhar de carne, seguido de flashs de gordura flutuante. E lá finalmente apareceu Norma-Lúcia, nua, com suas banhas a girar sedutoramente por um poste no meio da fumaça púrpura. Seus voluptuosos seios a pular de um lado para o outro acompanhando o flutuar de seu cabelo. Suas coxas infinitas a se dependurar pelo poste, se movimentando independentemente do resto do corpo. Trilhares de pessoas assistiram aqueles momentos. Alguns homens chegaram até a pingar algumas gotas de esperma de seus pênis de bolinha de gude. Norma-Lúcia foi uma sensação, virou a fantasia escolhida por todos ao sodomizarem seus andróides. Seria, por fim, uma estrela para o novo milênio, caso algumas semanas depois a humanidade não tivesse sido exterminada por aqueles malditos pingüins comunistas.
Mas não se desespere, agora ela está aqui no nosso Cabaret Extraordinaire, é só entrar na quarta cabine, entre a anã com mãos de caranguejo e a Deborah Secco, para encontrá-la em carne e osso. Roubada do seu tempo no exato momento em que seria degolada pelo bico de um pingüim. Se ela gostar de você, até poderá mamar de uma de suas tetas. Então, venha, venha, e entre no nosso Cabaret!
Norma-Lúcia, cintilante com seus duzentos quilos, uma massa entre as massas, vinda de um tempo que toda humanidade esqueceu qualquer comida que não seja um hambúrguer, batatas fritas e refrigerante, queimou todo o brócolis e todo o prazer sexual é derivado de uma classe escrava de andróides. Desde pequena, filha de um tubo de ensaio, ao assistir um clássico da pré-história sobre strippers e zumbies, sonhava ela em girar por um poste de forma sedutora. Sonhava em excitar todos os homens ao seu redor, sem a necessidade do uso de uma pinça para estimular seus impotentes pênis. Porém não foi uma trajetória fácil, aos quinze anos teve de se inscrever numa escola para andantes. E depois de oito anos de muito esforço conseguiu abandonar de vez a sua plataforma flutuante e usar suas pernas para se locomover. Disso para girar com seus braços ondulantes ao redor de um poste de dança, foi só mais um passo. Mas como dividir sua arte com o mundo? Como apresentar seu espetáculo num mundo em que todos podem se entreter com andróides sexuais dentro de suas próprias casas. Tentou primeiro fazer uma apresentação holográfica, mas só houveram 4 visitas ao seu portal. Já estava para desistir, quando foi encontrada por Ramirez, que viraria primeiro seu produtor, depois seu esposo, depois um implante em sua coluna. Ramirez, homem peludo, bigodudo, em sua plataforma a gritar. Primeiro compraram anúncios em redes de sonhos, o que levou a vários assinantes acordarem pela manhã com uma sensação de vomito. Depois tentaram uma saída mais drástica, por um mês cortaram as câmeras da casa de Norma-Lúcia. Ó, a tensão, como assim uma casa com uma vida privada, que não poderia ser assistida por um canal holográfico a cabo. Em duas semanas, ela era uma sensação, todos estavam ligados no seu holograma desligado, esperando o que poderia acontecer. Será que as câmeras haviam sido destruídas? O que ela pode estar fazendo? Será horrendo? Apostas e mais apostas se seguiram sobre o momento em que as câmeras seriam religadas e o que revelariam. Nenhuma vida privada era mais excitante que a dela, naquele perpétuo escuro de imagens. O mês se completou e todos os espectadores estavam malucos em antecipação. Foi aí que as câmeras foram religadas. Primeiro, só uma fumaça púrpura se apresentou, depois veio um som de chacoalhar de carne, seguido de flashs de gordura flutuante. E lá finalmente apareceu Norma-Lúcia, nua, com suas banhas a girar sedutoramente por um poste no meio da fumaça púrpura. Seus voluptuosos seios a pular de um lado para o outro acompanhando o flutuar de seu cabelo. Suas coxas infinitas a se dependurar pelo poste, se movimentando independentemente do resto do corpo. Trilhares de pessoas assistiram aqueles momentos. Alguns homens chegaram até a pingar algumas gotas de esperma de seus pênis de bolinha de gude. Norma-Lúcia foi uma sensação, virou a fantasia escolhida por todos ao sodomizarem seus andróides. Seria, por fim, uma estrela para o novo milênio, caso algumas semanas depois a humanidade não tivesse sido exterminada por aqueles malditos pingüins comunistas.
Mas não se desespere, agora ela está aqui no nosso Cabaret Extraordinaire, é só entrar na quarta cabine, entre a anã com mãos de caranguejo e a Deborah Secco, para encontrá-la em carne e osso. Roubada do seu tempo no exato momento em que seria degolada pelo bico de um pingüim. Se ela gostar de você, até poderá mamar de uma de suas tetas. Então, venha, venha, e entre no nosso Cabaret!
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